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Banana  
Sistema informatizado para controle da sigatoka muda cenário da bananicultura
Desenvolvido pela Epagri, sistema permite a detecção precoce dos níveis de infecção da doença para que o controle seja feito no momento certo e com o fungicida adequado
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Nivea Schunk
24/09/2009

De acordo com o engenheiro agrônomo Robert Hinz, pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a eficácia do sistema de previsão para controle de sigatoka negra e amarela, desenvolvido e implantado em parceria com as associações de produtores de bananas, nos municípios do litoral norte e sul do Estado, vem garantindo a diminuição de custos no plantio e o aumento qualitativo do fruto desde 1998.

Os pesquisadores do órgão sistematizaram o processo de controle do mal de sigatoka por meio de um programa de informática, alimentado através de estações de aviso instaladas no campo. Os dados acerca das características das plantas e suas manchas originam gráficos que indicam o momento e o fungicida adequados para combater a doença na lavoura.

No primeiro momento, a localização e o mapeamento dos pequenos produtores da região auxiliou a implantação das chamadas estações de aviso, coletoras e sinalizadoras:

— Normalmente, cada sistema de previsão abrange um município. Nós cadastramos os produtores e localizamos uma estação de aviso. Nessa estação de aviso são marcadas dez plantas e, através dessa leitura do número e tipo de mancha que ocorrem em três folhas de cada uma dessas plantas, fazemos um gráfico. Quando nós atingimos um grau necessário para se fazer o controle, fazemos um aviso — afirma Hinz.

Veiculados através de placas outdoor no próprio campo, os avisos utilizam as cores verde, amarela e vermelha para comunicar o nível da praga e garantem um controle quase total do problema. Além disso, a integração dos usuários ao sistema também uniformizou o combate, diminuindo o inóculo da doença e por conseqüência a necessidade de pulverizações.

Essas inovações técnicas conseguiram controlar o grande vilão da bananicultura e já cruzaram a fronteira do Estado. Atualmente, associações e produtores de várias regiões brasileiras tomam como referência a pesquisa desenvolvida por Hinz. Segundo ele, até mesmo as associações e produtores paulistas foram buscar capacitação para o mapeamento de suas lavouras de banana na Epagri.

 


 

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